Paris Photo 2018

E termina mais uma edição do Paris Photo. Como sempre muita coisa aconteceu em torno da fotografia. Além da feira e suas novidades, inúmeros eventos paralelos encheram a cidade de amantes e profissionais da fotografia. Com isso, tivemos dias perfeitos para ver, trocar e explorar a mídia fotográfica.


O Iandé aproveitou a importância desta semana do Paris Photo 2018 e organizou um evento sobre fotografia brasileira, festejando um ano de existência. Uma conversa informal entre os 3 palestrantes convidados – Felipe Abreu, Ioana Mello e Isabella Prata – e o público levantou questões sobre o papel da fotografia brasileira no mercado internacional.

O tema teve a participação de todos. Discutimos, por exemplo, as especificidades do olhar brasileiro, o poder do mercado central europeu em relação ao mercado brasileiro periférico. Além disso, falamos de quais seriam os problemas comuns que enfrentam artistas, curadores, todos que buscam internacionalizar a fotografia. Como o público era composto por brasileiros e franceses, os diferentes pontos de vista foram bem interessantes. .

Paris Photo 2018

Fernanda Frazão, Amazônia Lado b, 2017

Existe um olhar particularmente brasileiro?

Finalmente, a conversa foi encerrada com a projeção de 14 fotógrafos brasileiros. Uma curadoria feita com um cuidado de mostrar a diversidade do olhar brasileiro e a nova produção do país.

Participaram Ana Sabiá, Cléo Alves Pinto, Elsa Leydier, Felipe Fittipaldi, Fernanda Frazão, Guilherme Bergamini, Henrique Carneiro, Joel Lopes, Jonas de Barros, Karime Xavier, Mariana Guardani, Shinji Nagabe, Vitor Casemiro e Zé Barretta.

Em poucas palavras, tivemos dois olhares de fotógrafas arquitetas. Cléo Alves Pinto com sua série Membranas sobre a cidade de Brasília entre o histórico e o particular. E Mariana Guardani com sua série Membranas sobre a cidade de Brasília entre o histórico e o particular. E Fernanda Frazão fala, do turismo classe média em Amazônia Lado B, com imagens que fazem lembrar Martin Parr. E Vitor Casemiro de uma cidade imaginária, noturna e soturna em Noites Desperdiçadas. Ana Sabiá mostra retratos femininos e atuais de suas Madonas contemporâneas e Jonas de Barros, suas sombras de cowboys do cerrado.

Paris Photo 2018

Ana Sabiá, Madonnas Contemporâneas, 2012

Paris Photo 2018

Cléo Alves Pinto, Membranas, 2015

Ao todo, foram 14 artistas mostrando olhares sensíveis e experientes sobre os mais diversos assuntos. Aos poucos, falaremos mais sobre cada um deles. Obrigada a todos que participaram do evento.